sábado, 28 de abril de 2018

CARLOS MARUN VAI AO CONSELHO DE ÉTICA

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, fala à imprensa, no Palácio do Planalto
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun - 
O ministro deu a declaração em uma entrevista no Palácio do Planalto. “Financiamentos da Caixa Econômica Federal são ações de governo. E, nesse sentido, entendemos que deve, sim, ser discutido com esses governantes, alguma reciprocidade no sentido de que seja aprovada a reforma da Previdência, que é uma questão que entendemos hoje ser de vida ou morte para o Brasil”, disse, na época.
Para a CEP, a declaração de Marun “não inspira a confiança do público em geral” e transmite uma imagem distorcida do que deve ser a atuação de um agente público. “[A declaração] passa uma imagem de que se não votar com o governo não vai receber empréstimos. E, evidentemente, os empréstimos devem ser concedidos de acordo com critérios técnicos. Ainda que, pela repercussão do fato, isso não tenha se concretizado, as altas autoridades devem demonstrar que estão atuando com integridade e respeito às normas”, disse Navarro.
No decorrer do processo, o ministro apresentou defesa por escrito. Segundo Navarro, o ministro disse que o significado de sua declaração “não era exatamente aquilo” e que fazia parte do “embate político”. Os argumentos, porém, não convenceram os conselheiros. “acreditamos que não foi suficiente para reparar o erro cometido”, disse o presidente da CEP. Caso queira, Marun pode pedir à comissão uma reconsideração da decisão. A assessoria do ministro informou que ele não irá se manifestar sobre a decisão

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