terça-feira, 24 de abril de 2018

JOAQUIM BARBOSA O SALVADOR DA PÁTRIA

Joaquim Barbosa
Enquanto os brasileiros anseiam por sangue novo em um mundo político completamente desacreditado, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, desponta como uma opção para as eleições de outubro.
Embora Barbosa - que tem origem humilde e começou sua vida profissional como faxineiro - ainda não tenha se declarado candidato, seu nome está no centro de muitas especulações.
Na semana passada, ele participou de uma reunião do Partido Socialista Brasileiro (PSB), ao qual se filiou recentemente. Ele ficou cercado por um enxame de jornalistas curiosos para saber se pretende ser candidato.
"Eu ainda não consegui convencer a mim mesmo de que deva ser candidato", declarou, acrescentando que sua família é contrária a isso.
Joaquim Barbosa nunca ocupou um cargo eletivo. No entanto, muitos analistas veem o ex-ministro de 63 anos como um candidato poderoso.
O Brasil emendou o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016, com a denúncia de seu sucessor, Michel Temer, por corrupção em 2017 e, agora, a prisão de um dos presidentes mais populares do país, Luiz Inácio Lula da Silva, também por corrupção.
Nesse contexto sombrio, os eleitores anseiam por algo novo, por um "outsider".
A operação "Lava Jato" continua a fazer estragos no meio político, quatro anos após seu início. O eleitor agora exige que seu novo chefe de Estado seja impoluto e lidere firmemente a luta contra a corrupção que corrói o país.
Uma candidatura de Barbosa poderia ser uma resposta a estes anseios.
No STF, ele iniciou uma cruzada contra a corrupção em 2005, com o escândalo do "Mensalão", que derrubou lideranças muito próximas a Lula no PT, acusadas de um esquema de compra de votos.
Além disso, desde sua aposentadoria em 2014, o juiz não apareceu muito em público e não teve envolvimento em nenhum escândalo.
Para Carlos Siqueira, presidente do PSB, Barbosa é a pessoa pode curar as feridas abertas do Brasil.
"Trouxemos alguém de fora do mundo da política, mas que não seja contra a política, que entenda que é através da política que nós podemos encontrar uma solução para a crise", explicou.
"O eleitorado dele, que é o mesmo do partido, é de centro-esquerda, e quer a volta da normalidade no Brasil", acrescentou.

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