Aproximadamente 200 deputados receberam, da Câmara dos Deputados, ressarcimento de despesas médicas com hospitais e clínicas particulares em 2018. O valor desembolsado foi R$ 7,9 milhões.
A planilha de reembolso, obtida pela Coluna do Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação, cita o caso do deputado federal Sabino Castelo Branco, o PTB-AM, que ganhou R$ 3,2 milhões; praticamente o mesmo valor que o município de Candeias, em Minas Gerais, recebeu, do Fundo Nacional de Saúde, para custeio.
Ainda segundo a Coluna, além de Castelo Branco, com R$ 3, 2 mi, mais três deputados foram ressarcidos, totalizando o valor de R$ 5,3 milhões. O deputado do PTB obteve a maior quantia, seguido de Caio Nárcio, PSDB, com R$ 1,5 milhão, Nelson Meurer, PP, R$ 322,2 mil e Bonifácio Andrada, PSDB, R$ 226,5 mil.
Os deputados têm direito a um departamento com 70 médicos de 17 especialidades diferentes, oferecidos pela Câmara, mas isso não é um impeditivo para o uso de clínicas particulares.
Atualmente, não há limite para o valo do reembolso, mas a autorização precisa passar pela Mesa Diretora. Em 2013, a Casa facilitou o processo de reembolso ao decidir que despesas médicas até R$ 50 mil só precisariam da autorização de seu vice-presidente. Acima disso, pela Mesa Diretora, que tem sete deputados.
Com exceção do deputado Nelson Meures, que afirmou à Coluna ter ficado internado no Hospital Beneficência Portuguesa em São Paulo para colocar um marca-passo, os outros três citados na planilha não se manifestaram.
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