“Eu disse pra ele: ‘Não, meu filho, isso aí é mérito seu e acabou, pô’”, contou o vice-presidente à revisa Piauí, na última quinta-feira (10), acrescentando que a possibilidade de o filho renunciar ao cargo está “descartada”.
Antônio Rossell Mourão é funcionário de carreira do BB há dezoito anos e atuava havia onze anos na Diretoria de Agronegócios da estatal. Ao tomar posse, na última segunda-feira, (7) o novo presidente da estatal, Rubem Novaes, promoveu Mourão filho a assessor especial da presidência, com salário três vezes maior, de R$36 mil.
O vice-presidente garante que soube da promoção pelo próprio filho e por Novaes e que não teve “nada a ver com isso”.
“Em primeiro lugar, o Banco do Brasil é uma sociedade anônima. Segundo lugar, não fui eu quem nomeei. Nepotismo seria se eu tivesse nomeado. Vamos olhar bem o que significa o termo nepotismo. Eu não tenho influência nisso aí, pô”, acrescentou o militar.
Mourão negou ainda ter falado sobre o assunto com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), contrariando relatos da de que teria sido repreendido e que teria prestado esclarecimentos a um chefe “constrangido”
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