O novo comandante da Marinha, Ilques Barbosa, defendeu nesta quarta-feira, 9, um sistema diferenciado para os militares no regime de previdência. O almirante enfatizou que sua posição é a mesma do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que argumentou, na cerimônia de troca de comando da Marinha, que as “peculiaridades” da carreira de militar fundamentam essa necessidade para a categoria.
Após este mesmo evento, que formalizou sua posse e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, e do vice, Hamilton Mourão, Ilques disse que considera “impróprio” mencionar a palavra Previdência para se referir ao regime de aposentadoria dos militares.
“Não temos previdência, nós temos um sistema de proteção social dos militares. É impróprio mencionar a palavra previdência do ponto de vista técnico. Nós descontamos na ativa, na reserva e reformados”, afirmou aos jornalistas.
Além de ser contra a inclusão dos militares na reforma da Previdência, o novo comandante também se mostrou favorável a uma revisão da Medida Provisória 2215, de 2001, que, entre outras propostas, acabou com a promoção automática dos militares que passam para a reserva, com o auxílio-moradia e com o adicional de inatividade dos militares.
“Tivemos uma MP que todos conhecem do que se trata e tivemos realmente algumas reduções. Este trabalho que tem sido feito exaustivamente pelas Três Forças já temos um ponto em comum, o ministro da Defesa está conduzindo esta negociação e estamos neste diapasão”, pontuou
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