sexta-feira, 22 de março de 2013

DEPUTADO ACUSA BANCO CENTRAL DE MANIPULAÇÃO



Deputado federal Jutahy Júnior
Nesta quinta-feira (21/03), em discurso em Brasília, o deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) classificou como manipuladora a gestão da equipe econômica brasileira no controle da inflação. 

"A passividade do Banco Central deu lugar ao ativismo na errática e assombrosa maquiagem de números", apontou.
Jutahy Júnior lembrou que, na semana passada, quando divulgou resultados da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente do Banco Central, Alexandre Tomibini, alertou que a inflação poderia estar mudando de patamar e que a onda de aumentos de preços “poderia não ser temporária”.

"A primeira reação à declaração do presidente do Banco Central foi mercadológica: prenúncio de aumentos na taxa de juros Selic. Entretanto, muito mais importante do que a sinalização de aumento da Selic foi o Banco Central anunciar o fracasso da política de controle da inflação do governo. Com sua autonomia minada, o Banco Central, nesse caso, errou e persiste no erro de aceitar passivamente o intervencionismo populista da chefia", observou o parlamentar.
Segundo o deputado, para maquiar a realidade dos números, o Banco Central alterou a metodologia de cálculo de calotes das pessoas físicas, que mende o índice de inadimplência. 

"O nome dessa prática é manipulação. O banco Central comete uma fraude que irá dificultar o trabalho de analistas, acadêmicos e historiadores no futuro", observou.
Jutahy também qualificou de "ilusionismo grosseiro" o pronunciamento da presidente de Dilma Rousseff em rede nacional de televisão para anunciar a desoneração da cesta básica. 

"O governo se apropriou de uma matéria aprovada pelo Congresso Nacional há pouco mais de seis meses e agora lança como inciativa própria por meio de uma escancarada propaganda eleitoral".
O parlamentar baiano ainda criticou declaração de recente da presidente Dilma Rousseff que, em comício em João Pessoa, no Estado da Paraíba afirmou: “podemos fazer o diabo na hora da eleição”. " É a presidente, misturando de forma diabólica, como de hábito, o interesse público, com o marketing eleitoreiro que agora domina sua agenda", concluiu

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