sábado, 23 de julho de 2016

LULA TENTOU IMPEDIR ATUAÇÃO DA "LAVA JATO"

Em 25 de novembro de 2015, por volta das 6 horas da manhã, a Polícia Federal chegou ao hotel Royal Tulip, em Brasília, para cumprir uma ordem de prisão. Antes que os agentes dissessem qualquer coisa, um dos recepcionistas informou: “O quarto do presidente Lula é por ali”. O alvo, porém, era outro. O senador petista Delcídio do Amaral ainda dormia quando os policiais anunciaram que ele estava preso por participar de um complô para sabotar a Operação Lava-Jato. O resto da história é conhecido: preso, Delcídio fez acordo de delação e contou que, ao oferecer dinheiro para silenciar uma testemunha sobre o papel do PT na corrupção da Petrobras, estava a mando do ex-presidente Lula.
Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-­presidente, segundo os investigadores, “impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT

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