sábado, 28 de outubro de 2017

EDUARDO CUNHA PROPÕE ACORDÃO COM OUTROS DELATORES


Luis Nova/Esp. CB/D.A Press

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Funaro se encontraram novamente ontem durante uma audiência na 10ª Vara Federal de Brasília. Eles prestaram depoimento na ação penal da Operação Sépsis referente aos desvios que ocorreram no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), gerenciados pela Caixa Econômica Federal. O empresário Alexandre Margotto, que é delator do caso, também foi ouvido na mesma audiência, por meio de videoconferência. Na sala de audiências, Funaro detalhou o esquema de corrupção, acusou Cunha de receber dinheiro ilegal e deu detalhes de como repassava propina para políticos.
  
Por conta do encerramento da sessão, o ex-deputado não prestou depoimento. Mas em um intervalo concedido pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, logo após a participação de Fábio Cleto, a reportagem do Correio flagrou o momento em que Cunha indicou para interlocutores que existe uma espécie de acordo com os demais acusados. A conversa dele com outros dois homens ocorreu fora da sala de audiências, em um rápido intervalo concedido pelo magistrado. Bastante irritado com as declarações feitas na audiência, Cunha comentou que foi orientado “a pegar leve” com Alexandre Margotto. “Me falaram para pegar leve com o Margotto, que o Lúcio assumiria a parte dele. F..., eu não vou pegar leve com ninguém. O Lúcio inventou um monte de coisas. Inventou reuniões que eu não tive, dinheiro que eu não recebi”, argumentou

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