sábado, 29 de junho de 2013

MAIORIA DOS BRASILEIROS APOIAM AS MANIFESTAÇÕES DE RUA.

Oito em cada dez brasileiros (81%) apoiam as manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, segundo pesquisa Datafolha. Apenas 15% dizem ser contrários aos protestos.
A maioria --65%-- diz acreditar que esses atos trouxeram mais lucros do que prejuízos, enquanto 26% pensam de maneira contrária.
Já a tarifa zero, bandeira principal do Movimento Passe Livre (MPL), teve pouca aceitação: 65% disseram ser contra a adoção dessa medida no transporte público urbano caso a contrapartida para viajar de graça seja a paralisação de obras e serviços.
Nesse quesito, 24% disseram preferir parar obras para arcar com as despesas totais do transporte público.
No dia 19, ao anunciar a revogação do reajuste das tarifas de ônibus, metrô e trens, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) disseram que isso levaria à redução de investimentos em São Paulo.
Após a série de protestos, a passagem do transporte coletivo paulistano caiu R$ 0,20 --voltando a custar R$ 3.
O MPL, cujas manifestações em São Paulo detonaram outras pelo país, afirma que o financiamento da tarifa zero pode vir de várias alternativas, como o aumento do IPTU --proposta que chegou a ser estudada na capital paulista, nos anos 1990.
A pesquisa Datafolha foi realizada entre anteontem e ontem, com 4.717 entrevistas em 196 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
POUCA VARIAÇÃO
As opiniões sobre os protestos sofrem pequenas variações dependendo do gênero, faixa etária, preferência partidária, escolaridade e região do entrevistado.
Os que mais se opuseram aos protestos têm mais de 60 anos (23%) e escolaridade fundamental (24%) e renda mensal de até dois salários mínimos (20%).
No recorte partidário, 79% dos simpáticos ao PT se disseram a favor dos protestos, menor do que o apoio dos que preferem o PSDB (88%).
Com relação à tarifa zero, 63% dos ouvidos na região metropolitana de São Paulo se opõem caso haja corte em investimentos, dois pontos percentuais a menos do que a média nacional.
A onda de manifestações pelo Brasil teve início em São Paulo, quando o Movimento Passe Livre começou a organizar os protestos contra o aumento de R$ 0,20 nas tarifas de ônibus e metrô.
A primeira manifestação do MPL ocorreu no último dia 6. Reuniu ao menos 2.000 pessoas e fechou avenidas importantes. Após confronto com a polícia, houve depredação de estações do metrô.
Após a quarta manifestação, marcada pela truculência policial, houve uma onda de apoio aos protestos --que se multiplicaram pelo país.Oito em cada dez brasileiros (81%) apoiam as manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, segundo pesquisa Datafolha. Apenas 15% dizem ser contrários aos protestos.
A maioria --65%-- diz acreditar que esses atos trouxeram mais lucros do que prejuízos, enquanto 26% pensam de maneira contrária.
Já a tarifa zero, bandeira principal do Movimento Passe Livre (MPL), teve pouca aceitação: 65% disseram ser contra a adoção dessa medida no transporte público urbano caso a contrapartida para viajar de graça seja a paralisação de obras e serviços.
Nesse quesito, 24% disseram preferir parar obras para arcar com as despesas totais do transporte público.
No dia 19, ao anunciar a revogação do reajuste das tarifas de ônibus, metrô e trens, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) disseram que isso levaria à redução de investimentos em São Paulo.
Após a série de protestos, a passagem do transporte coletivo paulistano caiu R$ 0,20 --voltando a custar R$ 3.
O MPL, cujas manifestações em São Paulo detonaram outras pelo país, afirma que o financiamento da tarifa zero pode vir de várias alternativas, como o aumento do IPTU --proposta que chegou a ser estudada na capital paulista, nos anos 1990.
A pesquisa Datafolha foi realizada entre anteontem e ontem, com 4.717 entrevistas em 196 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.



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