domingo, 7 de dezembro de 2014

A ROTINA DO CLUBE DO BILHÃO NA CADEIA

Parentes dos executivos pegam senhas para visitá-los na carceragem
Familiares de executivos presos na Operação Lava Jato retiram senhas para visitá-los na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) (Reprodução)
"Eles estão devolvendo biscoito, porque não aguentam mais comer", diz carcereiro que vigiou os 11 executivosue,
Enquanto tentam recuperar a liberdade com pedidos de habeas corpus, onze executivos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato se esforçam para manter, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR), um fiapo dos luxos de que desfrutavam quando soltos. Para amenizar as agruras do cárcere de sócios e diretores de algumas das maiores empreiteiras do país, advogados entram e saem do prédio da Polícia Federal para levar produtos como a água Evian e guloseimas: barras de chocolate, biscoitos e salgadinhos.
Café da manhã, almoço e jantar são servidos pela Polícia Federal aos detentos, mas o regulamento permite que recebam frutas, biscoitos e achocolatados, entregues em horário comercial. Os visitantes, no entanto, às vezes exageram no "delivery". Por volta das 16 horas da última segunda-feira, ocorreu uma cena inusitada. Três advogados tentaram entrar na carceragem com sacolas repletas de biscoitos e garrafas de água. O funcionário plantonista abriu a porta e reagiu: "Eles estão devolvendo biscoito porque não aguentam mais comer". 
Os advogados insistiram na entrega do material e alegaram que eram produtos perecíveis. Mas o carcereiro respondeu que não poderia armazenar todas as guloseimas. "Levem de volta e tragam aos poucos porque não vou ficar guardando isso tudo sem espaço", afirmou

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