sexta-feira, 6 de março de 2015

M.P. CONDENA ACORDO DE LENIÊNCIA COM EMPREITEIRAS

Fachada do prédio da Controladoria Geral da União
Fachada do prédio da Controladoria Geral da União(Andre Dusek/AE/VEJA)
A disputa entre o Ministério Público e a Controladoria Geral da União para ver quem deve ou não ter o direito de fechar acordos de leniência com empresas investigadas na Lava Jato ganhou mais um capítulo. O procurador do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União, Julio Marcelo de Oliveira, enviou mais um pedido ao ministro do TCU João Augusto Ribeiro Nardes solicitando que a CGU, ligada ao poder Executivo, se abstenha de celebrar esse tipo de acordo com as empreiteiras envolvidas na Lava Jato. O procurador acusa, indiretamente, integrantes do governo de fazer "apologia à impunidade". Oliveira também vê "terrorismo" nos argumentos do Executivo.
"Quem defende que apenas os executivos das empresas sejam punidos e que as empresas não devam ser punidas, faz apologia à impunidade", escreveu em sua petição ao TCU. Em declarações públicas realizadas em janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff defendeu que apenas pessoas devem ser punidas e que empresas não podem ser destruídas. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o advogado geral da União, Luis Inácio Adams corroborou a fala da presidente

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