Modelo que prevê ajuste fiscal e estímulo ao crescimento foi batizado de "ortodoxia light" nos bastidores do Planalto(Fernando Bizerra Jr./EFE)
Em um momento em que a previsão do dia gira em torno do aumento de impostos, a discussão do projeto de lei que reformula as tabelas do Simples vai na direção contrária, ao envolver renúncia de receitas. Este foi visto como um primeiro sinal de que a marca ortodoxa do ministro indicado para a Fazenda, Joaquim Levy, deve ser temperada com doses de estímulo à economia. Para dar os últimos retoques na proposta, o próprio Levy e o ministro nomeado para o Planejamento, Nelson Barbosa, reúnem-se nesta quarta-feira, com os ministros da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Com a iniciativa, haverá alívio na carga das micro, pequenas e médias empresas. A ideia do governo é anunciar medidas para reativar o crescimento econômico, ao mesmo tempo em faz o ajuste fiscal. Nos bastidores do Palácio do Planalto, o novo modelo foi batizado como "ortodoxia light".
"Temos a imensa responsabilidade de manter o equilíbrio fiscal", ponderou Afif. "Mas quando todos arrecadam menos o governo arrecada mais." Preparadas sob a coordenação de Nelson Barbosa quando ele estava na Fundação Getúlio Vargas (FGV), as novas tabelas reduzem a tributação sobre as empresas, mas, ao mesmo tempo, contemplam a possibilidade de manter a arrecadação
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