MP sustenta que empresas devem pagar multa por danos morais à população decorrentes de cartel (Renato S. Cerqueira/Futura Press/VEJA)
O Ministério Público de São Paulo pediu que onze empresas investigadas no caso do cartel de trens em São Paulo devolvam 418,3 milhões de reais aos cofres públicos por irregularidades em contratos de manutenção de equipamentos da série S2000, S2001 e S3000, celebrados com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre 2001 e 2002. Esse montante, ainda não corrigido, também engloba uma multa aplicada às multinacionais a título de danos morais à coletividade.
"A população que necessita do transporte coletivo de trens vem sendo massacrada pelo péssimo desserviço que é oferecido pelas empresas que dominam o mercado metro-ferroviário em São Paulo. Elas prestam um desserviço", afirmou o promotor Marcelo Milani, em entrevista coletiva. "Isso nos motivou a fazer um pedido de dano moral coletivo a essas empresas. Estamos pedindo que elas paguem uma multa de 112 milhões de reais pelos danos morais provocados pela formação do cartel"
Nenhum comentário:
Postar um comentário