Luiz Argôlo (PP-BA) (Divulgação/ Câmara dos Deputados/VEJA)
A Procuradoria-Geral da República pediu a abertura de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), ligado ao doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato. Os casos foram encaminhados ao ministro Teori Zavascki, responsável pelas ações da Lava Jato na Corte.
Os dois inquéritos estão em segredo de justiça no STF, mas as peças foram cadastradas com os assuntos "crimes da lei de licitações", "crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, peculato" e "crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores".
Em julho, a Justiça Federal do Paraná encaminhou para o Supremo documentos com indícios da relação do doleiro com Argôlo e também com o senador Fernando Collor. Zavascki, então, encaminhou os dados à PGR. Os inquéritos para investigar Argôlo foram autuados no STF nesta quarta-feira e distribuídos na quinta ao ministro relator da Lava Jato.
Caberá a Teori Zavaski autorizar a continuidade das investigações, com a abertura do inquérito. Argôlo responde também a processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar devido à relação com Youssef. O deputado teria recebido dinheiro e favores do doleiro. Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou relatório recomendando a cassação do deputado
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