sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CÂMARA RECUA DEPOIS DE CRITICA DO MINISTÉRIO PÚBLICO


Criticado pelo Ministério Público e até mesmo por partidos que o apoiaram na eleição para o comando da Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admitiu a possibilidade de rever a concessão de passagens aéreas para cônjuges de parlamentares. “Não vejo nada demais (na regalia), mas, se a Mesa Diretora quiser rever, é um direito dela. Na próxima reunião, ela que trate (do tema). Não tem problema nenhum da minha parte”, minimizou. Pagar os deslocamentos aéreos à custa do erário foi uma promessa de campanha de Cunha feita a mulheres de deputados durante a disputa pelo posto de presidente.

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
O peemedebista disse que não lançará mão da regra para comprar passagens para a esposa, Cláudia Cruz. “Ninguém é obrigado a usá-la. Eu mesmo não vou usar. Então, não vejo problema. O que nós estamos dando é a possibilidade de o parlamentar, dentro da sua cota, utilizar (a prerrogativa).” Segundo o ato da Mesa divulgado na quarta-feira, as passagens aéreas podem ser adquiridas com verbas da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), conhecida como Cotão, que passará a ser de R$ 35,8 mil mensais por deputado a partir de 1° de abril. Além das passagens, o presidente da Casa anunciou o reajuste de vários benefícios recebidos pelos congressistas, com custo de R$ 112,7 milhões ao longo de 2015 e de R$ 150,7 milhões anuais a partir do ano que vem

Nenhum comentário:

Postar um comentário