segunda-feira, 21 de agosto de 2017

AS INCERTEZAS DA REFORMA POLÍTICA.

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Mesmo após negociações entre governo e oposição, a semana que se inicia traz incertezas sobre a reforma política. O texto está previsto para ser votado na terça-feira (22/8) na Câmara dos Deputados, que terá sessão fechada para tratar do assunto. A PEC 77/2003 traz diversos temas que não são unanimidade entre os parlamentares, como o distritão — e sua nova variante, o distritão misto ou distritão light — e o fundo público de financiamento de campanha, que deve consumir R$ 3,6 bilhões em anos eleitorais. Semana passada, o texto-base sobre a reforma política chegou a ser discutido no plenário da Casa, mas, por falta de quórum, a votação acabou adiada.

Enquanto o distritão prevê uma eleição exclusivamente majoritária para o Legislativo, em que os mais votados são eleitos, sua versão light combina o voto majoritário no candidato e o de legenda. “Não adianta inventar isso, é ridículo. A reforma política perdeu sua força, que era borbulhante quando se começou a falar sobre isso. O governo não conseguiu aprovar tudo o que imaginava e, por causa disso, começou a recuar”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSol-SP), um dos maiores críticos do texto na Câmara

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