sábado, 19 de agosto de 2017

COMBATE AOS SUPER SALÁRIOS NO JUDICIÁRIO.

 Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (Foto: Diego Bresani/ÉPOCA)
Atenção, magistrados: os senhores têm até o dia 31 de agosto para informar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) os detalhes dos pagamentos que receberam neste ano desde janeiro. E haja detalhe. Além do salário-base, o pagamento de um juiz, desembargador ou ministro inclui uma profusão de itens como “vantagens pessoais” (esse é o nome da rubrica), “vantagens eventuais”, “indenizações”, gratificações, benefícios e auxílios. Esses adereços fazem com que grande parte dos 2.600 magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo, por exemplo, recebam, a qualquer mês, mais de R$ 60 mil, embora o salário-base mais alto, o dos desembargadores, seja de R$ 30.500. Apenas um punhado deles não recebe “indenização” todo mês.  Esclarecer a fundamentação desses pagamentos é um dos motivos da resolução baixada na quinta-feira passada pela ministra Cármen Lúcia, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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