O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, apresentou um projeto anticrime com o objetivo de ter mais efetividade no combate a três frentes principais: corrupção, crime organizado e crimes violentos. O plano “reciclou” alguns tópicos do pacote das 10 medidas contra a corrupção que fracassou no Congresso entre 2016 e 2017.
Encabeçado pela Procuradoria da República no Paraná, berço da Lava Jato, o pacote das 10 medidas foi um projeto que contou com a assinatura de mais de 2 milhões de pessoas.
Moro, que à época era responsável pelos processos da operação mais famosa do Brasil em primeira instância, chegou a participar de uma sessão da comissão que analisava o projeto na Câmara para defender a iniciativa.
No entanto, o projeto foi completamente desfigurado ao tramitar na Câmara dos Deputados. Das dez medidas propostas, apenas uma foi aprovada de forma integral e hoje está emperrada no Senado. Na ocasião, o então deputado e hoje ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que relatou o projeto, disse que ele estava sendo “dizimado”.
Moro, no entanto, vê hoje o Congresso “em outro momento político”. “Há uma abertura maior para propostas relacionadas a essa área de corrupção. Muitas vezes no passado, houve também problemas de conflitos e tensões decorrentes do momento circunstancial. Acredito que essas questões foram muito superadas com a eleição do novo governo federal”, afirmou
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