sexta-feira, 23 de agosto de 2019

CANDIDATO À PGR TEVE APOSENTADORIA CANCELADA PELO TCU.

Nome de Soares ganhou força após ser apadrinhado pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Soares foi recomendado ao presidente na semana passada - Foto: Mateus Bonomi/Agif/Folhapress
Nome de Soares ganhou força após ser apadrinhado pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Soares foi recomendado ao presidente na semana passada - 
Pouco conhecido entre seus pares e com uma trajetória de percalços no Ministério Público Federal, o subprocurador-geral Antônio Carlos Simões Martins Soares passou a ser apontado como o novo favorito do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para o comando da Procuradoria-Geral da República.
Soares ficou aposentado de novembro de 2010 a novembro de 2015, quando teve que voltar à ativa por ordem do TCU (Tribunal de Contas da União).
O tribunal decidiu em junho de 2015, ao julgar um recurso da PGR, que a aposentadoria do subprocurador-geral havia sido ilegal porque o cálculo de tempo levara em consideração o período em que ele atuou como advogado, sem haver comprovação dos recolhimentos previdenciários devidos.
À época, Soares era procurador regional (nível intermediário na carreira). Ele foi promovido a subprocurador-geral (último estágio) em junho de 2016 na gestão do ex-procurador-geral Rodrigo Janot.
No final de semana, Bolsonaro disse a auxiliares do Planalto que Soares poderá ser escolhido para substituir a atual procuradora-geral, Raquel Dodge, cujo mandato termina em 17 de setembro.
O nome de Soares ganhou força após ser apadrinhado pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, e por seu advogado, Frederick Wassef. Soares foi recomendado a Bolsonaro na semana passada.
Na noite da última terça (13), Soares foi recebido por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. No dia seguinte, o subprocurador-geral encontrou-se com o ministro Dias Toffoli, no Supremo Tribunal Federal -a audiência não constou da agenda publicada no site do STF

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