sexta-feira, 30 de agosto de 2019

MINISTRO DA EDUCAÇÃO COMETE ERRO DE PORTUGUÊS.

Ofício de Weintraub foi enviado ao ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
  • Abraham Weintraub, ministro da Educação, escreveu ‘paralização’ duas vezes em ofício do ministério
  • Documento foi enviado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e manifestava preocupação com as verbas para 2020
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, escreveu, duas vezes, a palavra “paralisação” usando a letra Z em um documento oficial endereçado ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ofício enviado por Weintraub alertava que os recursos previstos para sua pasta para o ano que vem não são suficientes para a prestação de serviços públicos e pode levar à interrupção das atividades em universidades públicas,.
.A solução de Weintraub, conforme apontou no documento, é um aumento de R$ 9,8 bilhões em verbas de despesas discricionárias - não obrigatórias. Caso o aumento seja concretizado, os recursos previstos para esses gastos chegarão ao patamar de R$ 26 bilhões.
“Com a redução de bolsistas de mestrado e doutorado, há paralização (sic) de pesquisas e risco de evasão de pesquisadores para atuação no exterior, comprometendo o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país”, escreve o ministro na página 4 do ofício, datado de 15 de agosto deste ano.
"O referencial monetário apresentado ao MEC impossibilita a destinação de menos da metade do orçamento que as universidades e institutos possuem atualmente. Com isso, haverá a paralização (sic) de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica (EPT)", continua Weintraub na página 6.
Ainda no documento, o ministro da Educação citou pautas sensíveis do governo Bolsonaro, como ampliação do número de escolas cívico-militares. Weintraub também manifestou preocupação com o risco de “recepção desfavorável na sociedade em geral e na imprensa” se forem suspensas bolsas de estudo no País e exterior

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