segunda-feira, 26 de agosto de 2019

DELAÇÃO DE PALOCCI ATINGE BANQUEIRO DO PACTUAL.

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 26.09.2016: O ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda Antonio Palocci (PT) deixa a sede da Policia Federal em São Paulo. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
) - A Polícia Federal realizou  sua primeira operação baseada em delação do ex-ministro de governos petistas Antonio Palocci e cumpriu mandados de busca em endereços ligados aos ex-presidentes da Petrobras, Graça Foster, e do BTG Pactual, André Esteves.
Na 64ª fase da Lava Jato, a PF mirou documentos, celulares, e pen drives computadores dos investigados a partir de relatos feitos por Palocci.
O ex-ministro diz que Graça tinha conhecimento da corrupção na Petrobras e atuou para abafar esse esquema.
Já Esteves, de acordo com Palocci, teria acertado um repasse de R$ 15 milhões ao PT para garantir privilégios ao banco BTG no projeto das sondas do pré-sal da Petrobras.
Palocci não conseguiu fechar um acordo delação premiada com a Procuradoria, que justificou falta de provas. Mas a colaboração foi aceita pela Polícia Federal e homologada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
O ex-ministro saiu da prisão em novembro de 2018. Ficou estipulado que ele pagaria uma multa de R$ 37 milhões à Lava Jato.
A defesa de Esteves chamou de inexplicável a medida contra seu cliente e disse que ela é baseada em uma "desacreditada" delação de Palocci. Procurada, a defesa do ex-ministro não se manifestou --e a de Foster não foi localizada.
Os mandados de busca autorizados pela Justiça incluíram a sede do BTG e a casa de Esteves, onde os policiais foram autorizados a apreender registros de livros contábeis, recolher computadores e outras mídias eletrônicas, como celulares e pen drives.
Foster e Esteves também são investigados pela venda de ativos da Petrobras ao banco na África, em 2013, no governo Dilma Rousseff (PT). Segundo a investigação, os ativos podem ter sido subfaturados na venda, em favor do BTG

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