- O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), minimizou nesta quinta (22) a derrota política que sofreu na véspera, quando a executiva nacional do PSDB rejeitou dois pedidos de expulsão do deputado Aécio neves (PSDB-MG).
Doria, que defende a saída de Aécio e quer disputar a Presidência em 2022, disse que não depende politicamente daqueles que votaram a favor do mineiro na cúpula do partido. Foram 30 votos a favor de Aécio e apenas 4 contrários.
"Fui eleito com mais de 13 milhões de votos, eu não dependo de 34 votos [na verdade 30] para ter vida política, e muito menos o Bruno Covas, que foi eleito comigo prefeito da capital de São Paulo", disse.
O prefeito de São Paulo, que busca a reeleição no ano que vem, também defende a saída de Aécio e chegou a dizer "ou eu ou ele", condicionando sua permanência no PSDB à expulsão do mineiro. Nesta quinta, ao falar com jornalistas ao lado de Doria, Covas deu a entender que não deve deixar a sigla por ora. Seu plano é insistir em tirar Aécio.
"Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra. Continuamos a trabalhar para que ele possa sair do PSDB", disse. O diretório municipal do PSDB estuda recorrer ao diretório nacional, órgão com mais membros do que a executiva, para que o caso de Aécio seja levado a julgamento pelo Conselho de Ética do partido.
Covas também cogita recorrer à Justiça. "Quero lamentar a decisão do PSDB, dizer que estou extremamente decepcionado com a decisão. O PSDB de Aécio definitivamente não é o meu PSDB", completou.
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