quarta-feira, 28 de agosto de 2019

GOVERNO PEDE QUE MACRON RETIRE INSULTOS A BOLSONARO.

A fire burns trees and brush along the road to Jacunda National Forest, near the city of Porto Velho in the Vila Nova Samuel region which is part of Brazil's Amazon, Monday, Aug. 26, 2019. The Group of Seven nations on Monday pledged tens of millions of dollars to help Amazon countries fight raging wildfires, even as Brazilian President Jair Bolsonaro accused rich countries of treating the region like a
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (27) que pode conversar sobre a possibilidade de aceitar uma ajuda de ao menos US$ 20 milhões do G7 para combater queimadas na Amazônia, desde que o presidente francês, Emmanuel Macron, retire “insultos” que fez a ele.
Em entrevista a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro negou que o governo tenha decidido recusar a ajuda anunciada por Macron após reunião do G7.
A informação foi anunciada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na segunda-feira (26). Ele disse ainda  que o dinheiro “talvez seja mais relevante para reflorestar a Europa”.
“Eu falei isso? Eu falei? O presidente Bolsonaro falou?”, indagou o presidente, quando questionado pelos repórteres nesta terça.
“Primeiramente, o seu Macron tem que retirar os insultos que fez à minha pessoa. Primeiro ele me chamou de mentiroso. Depois, informações que eu tive, de que a nossa soberania está em aberto na Amazônia. Então, realmente, para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras, daí a gente pode conversar”, acrescentou.
Bolsonaro e Macron têm trocado farpas publicamente nos últimos dias por causa do aumento das queimadas na Amazônia, e o presidente francês chegou a falar da possibilidade de um status internacional para a floresta.
A guerra de palavras incluiu insultos a Macron por parte de ministros do governo Bolsonaro, além do presidente ter endossado uma publicação em rede social ofensiva à primeira-dama francesa, Brigitte Macron

Nenhum comentário:

Postar um comentário