segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

DILMA DIZ EM MENSAGEM AO CONGRESSO QUE NÃO FARÁ RECESSÃO NA ECONOMIA

Em mensagem enviada ao Congresso no primeiro dia de trabalho desta legislatura, a presidente Dilma Rousseff citou a seca enfrentada pelo país como uma das responsáveis pela alta no preço dos alimentos. “Enfrentamos, em anos sucessivos, um choque no preço dos alimentos, devido ao pior regime de chuvas de que se tem registro”, diz a petista. No texto lido pelo primeiro secretário do Congresso, deputado Beto Mansur (PRB-SP), a presidente fez uma forte defesa da economia do país.
“A inflação, por exemplo, foi mantida em 2014, mais uma vez, dentro do intervalo admitido pelo regime das metas inflacionárias, assim como em todos os demais anos do meu mandato”, defende-se Dilma. A alta dos preços foi uma das principais armas exploradas pelos seus adversários de campanha, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), para desgastar a petista. Além da seca, ela atribuiu a dificuldade no cenário financeiro à redução na taxa de crescimento de outros países, como a China.
Para implantar as mudanças pretendidas na condução econômica do governo, Dilma precisará que o Congresso aprove parte das medidas já anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ela sabe que enfrentará dificuldades para aprovar as propostas, que já são alvo de ataques da oposição. Além dos adversários, Dilma terá como obstáculo a dificuldade de relacionamento com o novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conhecido pelos ataques à petista

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