O empresário Eike Batista foi preso pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quinta-feira (8). A prisão do empresário decorre de uma nova fase da Operação Lava Jato e foi autorizada pelo juiz federal Marcelo Bretas.
O empresário foi alvo de um mandado de prisão temporária, segundo a PF, como parte da operação Segredo de Midas, que visa cumprir ainda um outro mandado de prisão e quatro ordens de busca e apreensão.
A operação tem como objetivo "a busca de provas relativas à manipulação do mercado de capitais e à lavagem de dinheiro", justificou a PF.
Eike foi detido quando estava em sua casa, no Horto, bairro localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, segundo informações do portal G1. A Polícia Federal também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois filhos do empresário, Thor e Olin.
Além de Eike, Bretas também expediu um segundo mandado de prisão voltado para Luiz Arthur Andrade Correia, conhecido como Zartha. Correia é contador de Eike e suspeita-se que esteja fora do país.
PRISÃO E CONDENAÇÃO
Eike Batista, que já ostentou o título de homem mais rico do Brasil, já tinha sido preso no dia 30 de janeiro de 2017 pela PF, sob acusação de corrupção, imediatamente após aterrissar no Aeroporto Internacional Tom Jobim a bordo de um voo regular procedente de Nova York.
O empresário foi transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da cidade. Por não ter diploma universitário, Eike não ficou no mesmo pavilhão de outros presos envolvidos na operação Lava Jato - entre eles o ex-governador do Rio Sérgio Cabral
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