- Sobrevivência do grupo está nas mãos da procuradora-geral Raquel Dodge, que apareceu em mensagens vazadas como alvo de críticas de Deltan Dallagnol.
- Atual mandato da procuradora termina em 17 de setembro; ela não integra lista tríplice para novo comando da PGR.
O próximo dia 9 de setembro será uma data decisiva para a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. A data pode selar a dissolução do grupo, atualmente coordenado pelo procurador Deltan Dallagnol, já que é quando expira o prazo do seu funcionamento.
De acordo com a coluna, quem tem o poder de renovar o prazo de operação do grupo é a procuradora-geral Raquel Dodge. Ela não integra a lista tríplice eleita pela classe dos procuradores do MPF para o novo comando da PGR, embora esteja na disputa para ser reconduzida ao posto. O mandato atual de Dodge vai até 17 de setembro.
Segundo a jornalista da Folha, a expectativa entre procuradores de Curitiba e de Brasília é a de que ela manterá a força-tarefa, ainda que não haja consenso sobre isso
Dodge apareceu no vazamento de mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil, em parceria com outros veículos de comunicação, nas quais Dallagnol a critica e incentiva a divulgação de informações que poderiam desgastá-la.
Nessa sexta (9), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que "uns 80" nomes estão no páreo para o comando da PGR. "Todo mundo está no páreo", disse, em entrevista ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, com quem disse estar conversando sobre a PGR.
"Em grande parte eu me aconselho com ele. Eu sou técnico de um time de futebol, ele é um jogador. Então jogador conversa comigo, dá sugestão: 'esse nome talvez não dê certo, aquele seja melhor'””, relatou
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