A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, teve negado pela Justiça Federal o pedido para que voltasse a atuar como advogada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do mesmo partido. A informação é da colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Lula está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde abril do ano passado em cumprimento à condenação de 12 anos e um mês decorrente do processo do tríplex do Guarujá.
O pedido foi negado a Gleisi pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba. Caso concedesse à parlamentar a possibilidade, a petista teria direito de visitar o ex-presidente diariamente como integrante da defesa.
Em agosto do ano passado, a magistrada já havia declinado pedido semelhante da presidente do PT, que então era senadora, sob o argumento de que, na condição de parlamentar, não poderia praticar a advocacia contra ou a favor de sociedade de economia mista, como ocorre com a Petrobras.
Dessa vez, além de vetar o pedido, a juíza ainda determinou que a Polícia Federal encaminhe ao juízo uma lista de todas as pessoas que já visitaram Lula desde que ele foi preso.
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