segunda-feira, 12 de agosto de 2019

JURISTAS INTERNACIONAIS DEFENDEM A LIBERDADE DE LULA.

ARCHIVO - En esta fotografía de archivo del 7 de abril de 2018, la policía escolta al expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva, segundo de derecha a izquierda, mientras es trasladado a la sede de la Policía Federal en Curitiba, Brasil, tras ser arrestado por una condena de corrupción y lavado de dinero. Si Lula no puede postularse a la próxima elección presidencial en octubre de 2018, dos terceras partes de sus partidarios dijeron que votarán por quienquiera que él respalde, lo que significa que de todas formas será una fuerza a tomar en cuenta en los comicios. (AP Foto/Leo Correa, archivo)
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  • Manifesto em defesa do ex-presidente petista inclui uma professora citada por Deltan como referência em estudo contra corrupção
  • Lula está preso desde abril de 2018 na carceragem da PF, onde cumpre pena de 12 anos e um mês por corrupção
Citando “práticas ilegais e imorais” de nomes da Operação Lava Jato, um grupo de 17 juristas, advogados, ex-ministros da Justiça e ex-membros de cortes superiores de oito países publicou um texto conjunto no qual pede ao STF (Supremo Tribunal Federal) a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a anulação de processos a que ele responde na Justiça.
Lula está preso desde abril do ano passado na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês por corrupção.
De acordo com a jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, para o grupo, o escândalo proveniente do vazamento de mensagens de Telegram trocadas entre o coordenador da Operação Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, e o então juiz que condenara Lula, Sergio Moro – agora ministro da Justiça -, “estarreceram todos os profissionais do direito”.
“Ficamos chocados ao ver como as regras fundamentais do devido processo legal brasileiro foram violadas sem qualquer pudor”, escreveram.“Num país onde a Justiça é a mesma para todos, um juiz não pode ser simultaneamente juiz e parte num processo.”
Para os juristas e advogados, “por causa dessas práticas ilegais e imorais, a Justiça brasileira vive atualmente uma grave crise de credibilidade dentro da comunidade jurídica internacional”.
Os integrantes do manifesto são de oito países: França, Espanha, Itália, Portugal, Bélgica, México, EUA e Colômbia.
Uma das signatárias é a professora Susan Rose-Ackerman, que leciona jurisprudência na Universidade de Yale, nos EUA. Considerada uma das maiores especialistas do mundo em combate à corrupção, ela já teve entrevistas recomendadas por Dallagnol, o qual costumava apresentar a professora em redes sociais como “maior especialista mundial em corrupção e seu controle”.
Marido dela, Bruce Ackerman também assina o documento. Ele foi professor do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, em Yale. São amigos há 30 anos e já foi convidado pelo ministro a participar de um seminário no Brasil sobre democracia, corrupção e justiça

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