"Não temos dúvidas que o está acontecendo com o presidente Lula é fruto de uma atuação do agora ministro da Justiça, Sergio Moro, que já atuou de maneira militante e política para julgar, condenar e mandar prender o ex-presidente", disse Gleisi em ato na Câmara.
A juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena Lula determinou nesta quarta que o petista seja transferido da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
"Mais uma vez o presidente Lula é vítima de Sergio Moro. Foi a Polícia Federal que pediu a transferência de Lula e a Polícia Federal é subordinada a Moro. Ele está sempre atuando politicamente para perseguir e prejudicar o presidente", disse Gleisi.
A dirigente petista também classificou a decisão como "grave, extemporânea e desnecessária".
Também presente ao ato do PT na Câmara, o ex-prefeito de São Paulo e candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil "está vivendo uma escalada autoritária desde o dia 1º de janeiro". "E é preciso frisar que de duas semanas para cá ela mudou de patamar."
Logo após o ato, que durou pouco mais de 15 minutos, uma comitiva de deputados saiu a pé do Congresso e atravessou a Esplanada em direção ao STF (Supremo Tribunal Federal), para uma audiência com o presidente da corte, Dias Toffoli.
Além de parlamentares de partidos da oposição, como PT, PSOL, PDT, PC do B e PSB, também estavam presentes deputados influentes de partidos do centrão, como Arthur Lira (PP-AL), Wellington Roberto (PR-PB), Paulinho da Força (SD-SP) e Marcelo Ramos (PR-AM), este último ex-presidente da comissão especial da Previdência.
Advogado, o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (PRB-SP), foi representando a Casa, a pedido do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A juíza negou um pedido da defesa de Lula para aguardar decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre eventual suspeição das decisões do ex-juiz Sergio Moro (hoje ministro da Justiça) e anulação do julgamento do ex-presidente
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