sexta-feira, 19 de setembro de 2014

POLITICAS DO GOVERNO AGRAVAM DESIGUALDADES NO PAÍS

 A candidata do PSB à presidência, Marina Silva, e seu vice, Beto Albuquerque, durante campanha em Vitória
 A candidata do PSB à presidência, Marina Silva, e seu vice, Beto Albuquerque, durante campanha em Vitória (Yuri Barichivich/Folhapress)
Diante da constatação de que o atual governo, pelo terceiro ano consecutivo, não apresentou avanços no combate à desigualdade, a candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva, mirou no que classificou de "políticas erráticas" da presidente-candidata Dilma Rousseff durante os atos de campanha desta quinta-feira. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad) de 2013, divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador que mede a desigualdade de renda, chamado Índice de Gini, não mostra melhora significativa desde 2011. A piora deve-se ao baixo crescimento da economia e à menor oferta de vagas de trabalho – e atinge, portanto, uma das principais bandeiras da petista.

Marina esteve em Goiânia e em Vitória nesta quinta e tratou do assunto nas duas ocasiões. “Para além da inflação, o crescimento baixo e os juros altos, nós temos essa triste realidade de que no Brasil o processo de distribuição de renda está voltando à concentração da renda e que tivemos um processo de estagnação, uma tendência também de diminuição das igualdades sociais”, afirmou a candidata. “Não se está mais no processo virtuoso de redução das desigualdades sociais. Os 10% mais ricos estão ficando cada vez mais ricos e os 10% mais pobres estão ficando mais pobres. A presidente Dilma precisa explicar para população brasileira por que ela está entregando o país pior do que ela encontrou”, continuou

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