terça-feira, 6 de setembro de 2016

PROJETOS ESTÃO PARADOS NA CÂMARA POR CAUSA DAS ELEIÇÕES

O projeto que altera o funcionamento dos fundos de pensão está parado na Câmara e só deve ser votado em outubro, depois das eleições. A proposta de lei tem como objetivo reduzir a influência política na escolha de diretores dos fundos e cria mecanismos para impedir que dirigentes de partidos participem da gestão das entidades.
A discussão voltou à tona depois que a Polícia Federal deflagrou a Operação Greenfield, nesta segunda-feira, para investigar um rombo de 8 bilhões de reais nos maiores fundos de pensão do país. Os investigadores suspeitam que a organização criminosa contou com a participação de um núcleo político.
No esquema delineado por procuradores e policiais federais, o apoio de “autoridades políticas” era crucial, já que tinham “clara ascendência sobre os diretores dos fundos de pensão que são indicados pelas entidades patrocinadoras (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Petrobras e Correios)”. O suposto envolvimento de parlamentares nesse esquema, porém, não foi aprofundado nesta primeira fase da Operação Greenfield, que tem como foco investigados sem foro privilegiado.
O texto do projeto de lei foi aprovado no Senado em abril e entrou na pauta de votação da Câmara por quatro vezes em julho, antes do início do recesso parlamentar. Houve pressão dos trabalhadores dos fundos de pensão das estatais e a votação acabou sendo adiada sucessivamente

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