terça-feira, 6 de junho de 2017

ROCHA LOURES PEDE LIBERDADE AO SUPREMO TRIBUNAL

A defesa do deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) protocolou, no fim da tarde desta segunda-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus, com pedido de liminar, solicitando que ele seja solto. Rocha Loures foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, no sábado, depois que o ministro Edson Fachin determinou sua prisão.
O advogado do parlamentar, Cezar Bittencourt, aposta que conseguirá reverter a determinação do próprio STF, que em fevereiro do ano passado decidiu – por 6 votos contra 5 – que não aceitaria pedido de habeas corpus quando a decisão da prisão veio do ministro relator, que, no caso, é Fachin. Mas Bittencourt está otimista. Ele argumenta que dois dos votos contrários não poderiam se manifestar: Teori Zavascki, que morreu no início do ano – Alexandre de Moraes vota em seu lugar -, e o próprio Fachin, por ser o relator. Alguns ministros do Supremo acreditam que o resultado pode, de fato, mudar.
O advogado também comemorou a informação de que o relator do habeas corpus será Ricardo Lewandowski. Em abril deste ano, o ministro votou pela soltura de dois presos da Operação Lava Jato: o ex-ministro José Dirceu e o ex-assessor do PP João Cláudio Genu. No mesmo mês, no entanto, ele votou contra a libertação do empresário José Carlos Bumlai, também preso pela Lava Jato, mas foi foto vencido

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