quarta-feira, 22 de maio de 2013

GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO NÃO APOIARÁ REELEIÇÃO DE DILMA.



O vice-presidente Michel Temer ao lado de Sérgio Cabral, durante reunião com governadores e parlamentares, no Palácio do Jaburu
Foto: Givaldo Barbosa / O Globo
O vice-presidente Michel Temer ao lado de Sérgio Cabral, durante reunião com governadores e parlamentares, no Palácio do JaburuGIVALDO BARBOSA / O GLOBO
BRASÍLIA – O governador do Rio, Sérgio Cabral, o vice-governador do estado fluminense, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, se reuniram na noite desta terça-feira, na residencia oficial do vice-presidente da República, Michel Temer, para o encontro dos governadores do PMDB. Cabral, como previsto, deixou clara a posição de que o apoio à candidatura presidencial da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014 depende de o PT não lançar candidato ao governo fluminense. O princípio defendido por Cabral é de que o PT tem a obrigação de apoiar o candidato do PMDB no estado caso queira contar com a retribuição.
O assunto principal da noite foi a eleição de 2014. A situação eleitoral do Rio é uma das mais complexas para a aliança nacional PT/PMDB. Mais cedo, havia expectativa de que Dilma comparecesse ao encontro, mas a ida foi cancelada no final da tarde.

No final de semana, o senador Lindbergh Farias (PT) pôs fim à trégua dada a Cabral e Pezão. Após evitar confrontos públicos com os peemedebistas, a pedido do ex-presidente Lula, o potencial candidato do PT ao governo do Rio voltou a atacar os adversários em evento no último sábado, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Os governadores começaram o encontro descrevendo para o comando nacional da legenda a situação do partido nos seus estados. Além de Cabral, outra a relatar problemas na relação federal e estadual foi a governadora Roseana Sarney, do Maranhão, que chegou ao encontro acompanhada do pai, senador José Sarney. Roseana fez questão de lembrar que o principal adversário de seu grupo político nas eleições, o ex-deputado Flávio Dino, foi nomeado por Dilma para presidência da Embratur, o que o teria fortalecido.
Também participaram da reunião os cinco ministros do partido: Edison Lobão (Minas e Energia); Moreira Franco (Aviação Civil); Antônio Andrade (Agricultura); Garibaldi Alves (Previdência) e Gastão Vieira (Turismo)

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