quinta-feira, 16 de maio de 2013

MINISTRO DA SAÚDE É SUSPEITO DE FRAUDE.


Ministro Padilha é suspeito de esquema de fraude na Funasa
Divulgação/ABr/ND
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, avalia a abertura de um inquérito para apurar suspeitas de irregularidades na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) que envolvem o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Dois convênios da Universidade de Brasília (UnB) com o Departamento de Saúde Indígena firmados em 2004 são alvo da apuração. Padilha comandava o órgão da Funasa e, de acordo com a suspeita, manteve repasses de dinheiro público para a UnB mesmo após a identificação de fraudes. "O atual contexto probatório dos autos indica que Alexandre Padilha possuía significativo poder de decisão sobre a política de terceirização da Funasa por via de convênios e que, efetivamente, em uma reunião ocorrida na Casa Civil da Presidência da República, foi decidida a manutenção do convênio, nada obstante as notícias de irregularidades, inclusive de falta por inexistência de serviços pelos quais houve o pagamento resultando num prejuízo de pelo menos R$ 300 mil", afirma relatório do Ministério Público no Distrito Federal. O caso acabou remetido para a Procuradoria-Geral da República, já que o petista já era ministro da Saúde e tinha foro privilegiado. A base da investigação é um relatório de auditoria que mostra a relação de Padilha com os desvios nos convênios de saúde indígena e a terceirização dos contratos para as fundações de apoio vinculadas à instituição de ensino.

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