segunda-feira, 13 de outubro de 2014

DILMA DIZ QUE EXPLORAÇÃO DOS ESCÂNDALOS DA PETROBRÁS É ELEITOREIRA

Depois da repercussão negativa dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, a presidente Dilma Rousseff (PT) convocou coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (10/10), para tentar afastar possíveis danos das acusações à sua campanha de reeleição. A petista repetiu que tem "tolerância zero" com a corrupção e defendeu uma apuração rigososa das denúncias de pagamento de propina ao PT, PMDB e PP por empreiteiras com contratos na empresa.

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A presidente disse que foi surpreendida pelo conteúdo dos depoimentos e relacionou a divulgação das denúncias ao período eleitoral. "Acho muito estranho e muito estarrecedor que, no meio de uma campanha eleitoral, façam esse tipo de divulgação. Acredito que, para o Brasil, é muito importante, para que de fato a gente combata a corrupção, que a gente não deixe uma coisa se misturar com a outra. Que haja de fato interesse legítimo, real, concreto de punir corruptos e corruptores. Agora, que não se use isso de forma leviana em períodos eleitorais e de forma incompleta, porque nós não temos acesso a todas as informações", disse.

Ela repetiu discurso que tem usado durante a campanha de que não aceita corrupção em seu governo. "Queria reafirmar que tenho tolerância zero com a corrupção ou com qualquer outro tipo de irregularidade", disse Dilma. A petista disse que, como presidente, "tomou medidas para que garantir que nem a Polícia Federal nem o Ministério Público, no que se refere ao procurador-geral da República, tivessem aparelhamentos e fossem induzidos nessa ou naquela direção

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