Marina frisou que o posicionamento não reflete "nenhum acordo ou aliança para governar": "O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas". A ex-candidata seguiu criticando "as velhas alianças pragmáticas, desqualificadas, sem o suporte de um programa a partir do qual dialogar com a nação". Segundo Marina, ela vê no documento assinado por Aécio "mais um elo no encadeamento de momentos históricos que fizeram bem ao Brasil e construíram a plataforma sobre a qual nos erguemos nas últimas décadas".
"Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito ser o melhor para o Brasil, do que me tornar prisioneira do labirinto da defesa do meu interesse próprio, onde todos os caminhos e portas que percorresse e passasse, só me levariam ao abismo de meus interesses pessoais", destacou.
O anúncio vem um dia após agenda de campanha tucana em Pernambuco - em que Aécio Neves (PSDB) recebeu apoio de Renata, viúva de Eduardo Campos - Marina Silva reuniu a imprensa para anunciar o posicionamento. Era grande a expectativa para a coletiva. "Uma semana não é um longo tempo para o processo de tomada de decisão tão significativa", disse a ex-candidata.
A candidata da Coligação Unidos pelo Brasil ficou em terceiro lugar no primeiro turno, atrás de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves. Um dos partidos da coligação - o PPL - assumiu posição de neutralidade. Os demais apoiaram o tucano, incluindo a Rede Sustentabilidade, conforme lembrou MarinaMARI
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