segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PMDB E PT BRIGAM PELA PRÓXIMA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS


Eduardo Cunha (PMDB) e os petistas Arlindo Chinaglia e Marco Maia são os primeiros a entrar na briga ( Gustavo Lima/Agência Câmara)
Eduardo Cunha (PMDB) e os petistas Arlindo Chinaglia e Marco Maia são os primeiros a entrar na briga

Independentemente de quem sair vitorioso das urnas na corrida presidencial, o PDMB desempenhará papel central no jogo de forças partidárias na Câmara dos Deputados. Atualmente na base da presidente Dilma Rousseff (PT), a legenda já é alvo da cobiça do PSDB — caso o tucano Aécio Neves seja eleito este mês, quer garantir apoio ao Palácio do Planalto nas votações. Cientes do peso de serem a segunda maior bancada da Casa (66 parlamentares), os peemedebistas já costuram para garantir a presidência da Mesa Diretora. O PT, porém, avalia brigar pela cadeira.

Tradicionalmente, o mandato de presidente da Câmara é reservado à maior bancada (veja quadro), o que dá ao PT o poder do cargo. Nos últimos dois anos, no entanto, o partido abriu mão do mandato em acordo com o PMDB, do vice-presidente da República, Michel Temer. Foi assim que Henrique Eduardo Alves (RN) chegou ao posto. Os peemedebistas querem garantir mais dois anos no comando. O objetivo é emplacar Eduardo Cunha (RJ), atual líder da legenda. Conhecido como pedra no sapato da presidente Dilma, por dificultar votações de interesse do Planalto, ele já enfrenta a resistência do PT

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