A Justiça decretou a prisão do empresário Marco Aurélio Garcia, irmão de Rodrigo Garcia, dos ex-fiscais Ronilson Bezerra Rodrigues e Fábio Remesso. Eles foram condenados em segunda instância por lavagem de dinheiro pela participação no esquema de cobrança de propinas e a prisão foi expedida após esgotarem-se os recursos possíveis, situação similar à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A polícia, subordinada ao governador João Doria (PSDB), não conseguiu localizar os três. Como há a suspeita de que Garcia possa ter fugido do país, o apoio da Interpol está sendo solicitado pelos promotores do Gedec (núcleo de crimes econômicos), que investigaram o caso desde o início.
Feita pela 4ª Câmara Criminal do TJ, foi a primeira condenação em segunda instância relacionada ao escândalo de cobrança de propina de empresas para obtenção de descontos do ISS das obras, descoberta em 2013, que causou prejuízo estimado em R$ 500 milhões. O esquema aconteceu a partir de 2007, na gestão de Gilberto Kassab (PSD), ministro da Ciência e futuro secretário da Casa Civil de João Doria (PSDB).
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