O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma nova representação contra o governo de Jair Bolsonaro (PSL) . A ação apresentada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pede que a PGR investigue irregularidades na renegociação de um acordo da hidrelétrica Itaipu Binacional.
Segundo o documento assinado pelos líderes do partido, a negociação envolveu uma empresa ligada à família de Bolsonaro e sediada em São Paulo, a Léros Comercializadora. A representação, além de Bolsonaro, também pede investigação contra o ministro das Relações Internacionais, Ernesto Araújo, e o diretor-geral brasileiro da hidrelétrica binacional, o general Joaquim Silva e Luna.
No pedido à PGR, o PT pede que sejam investigadas as responsabilidades administrativa, civil e penal de Bolsonaro, Araújo e Silva e Luna. A sigla também pede que a empresa supostamente ligada à família Bolsonaro seja investigada.
Os petistas se apoiam em diálogos revelados por um veículo de comunicação paraguaio, NPY Oficial, de que um advogado que se apresentava como assessor jurídico do vice-presidente do Paraguai, Hugo Velázquez, participou de negociações entre a empresa e a estatal paraguaia Ande.
O PT pede que Bolsonaro, o ministro das Relações Exteriores e o diretor brasileiro de Itaipu sejam investigados por possível violação do princípio de impessoalidade e moralidade da Constituição, improbidade administrativa, corrupção ativa e corrupção passiva. O documento, datado de ontem (segunda, 5) e encaminhado à Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, tem assinatura de toda a bancada do PT na Câmara.
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