O presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, em contato com o Bahia Notícias, negou envolvimento do partido na eleição para desembargador do Tribunal de Justiça, na vaga destinada à seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA). O suplente de deputado federal Sérgio Barradas Carneiro (PT), que classificou o pleito Quinto Constitucional como um "jogo de cartas marcadas", após ter o registro de candidatura negado, indicou ao BN que o conselheiro-relator, Eduardo Rodrigues, seria advogado do PDT e chefe de gabinete da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, presidida por Brust. "Realmente, ele é meu chefe de gabinete, mas não atuou na Ordem como chefe de gabinete. Atuou como conselheiro-relator da OAB. Ele não pediu impugnação. Ele relatou. Quem impediu o prosseguimento do registro foi o conselho da OAB", apostou o dirigente. Segundo ele, qualquer ilação sobre a possibilidade de interferência política é uma "acusação muito séria". Conforme o pedetista, Oscimar Torres, também postulante ao cargo, ex-secretário de João Henrique em Salvador e braço-direito do senador João Durval, não tem mais vínculo com a legenda. "Oscimar era filiado do PDT em Candeias e se desligou em agosto de 2011. Nada a ver uma coisa com a outra. Se fosse o caso de defender, defenderia em primeiro lugar Sérgio, que é filho do senador e não um afilhado", comparou Brust, ao dizer que "não se envolve em carta marcada". "O deputado Sérgio Carneiro me conhece muito bem. Sabe da minha história. Meu jogo é aberto, em cima da mesa. Nem sei jogar nenhum jogo de cartas. O único jogo que sei jogar é o político. É o jogo da conquista do poder", considerou
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