sexta-feira, 31 de maio de 2019

NAMORADA DE LULA PAGA O PREÇO DA FAMA.

Reprodução
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A socióloga Rosangela da Silva, namorada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá que trocar Curitiba por Foz do Iguaçu, a 630 km da capital, se quiser continuar trabalhando na Itaipu Binacional.
A determinação é do diretor-geral brasileiro da usina, Joaquim Silva e Luna, que foi indicado ao cargo em fevereiro pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Rosangela e os cerca de 150 funcionários da empresa que estão lotados na capital paranaense serão transferidos para o centro de comando brasileiro da usina, em Foz do Iguaçu, no oeste do estado, em um processo que deve ocorrer de julho deste ano a 31 de janeiro de 2020.
Segundo a assessoria da empresa, a medida, anunciada na semana passada, tem como objetivo otimizar recursos. Itaipu desembolsa mensalmente R$ 208 mil com o escritório alugado em Curitiba.
Apesar de os empregados serem con tratados via CLT, o que impediria a remoção, por causa do Tratado de Itaipu, que tem natureza jurídica própria, a usina deve seguir as diretrizes de empresa pública, o que justificaria o corte de gastos. Segundo a assessoria, o impacto para os funcionários será mínimo.
A mudança pode atrapalhar as visitas frequentes de Rosangela a Lula, que está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde abril do ano passado.
O namoro foi revelado no sábado (18) pelo ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, em uma postagem em uma rede social. "Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", disse.
Rosangela, mais conhecida pelo apelido de Janja é presença constante na chamada Vigília Lula Livre, montada em frente à PF, segundo o presidente do PT do Paraná, Dr. Rosinha.
Em vídeo gravado no local durante os protestos de um ano da prisão do político, no mês passado, ela aparece cantando a música "Apesar de Você", de Chico Buarque, com uma banda formada somente por mulheres.
Rosinha conta que conhece a socióloga de movimentos sociais desde a década de 1980 e a descreve como uma pessoa "simpática, agradável, de bom papo". "Era uma pessoa de muita luta por nossos direitos", afirma sobre a época.

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