domingo, 26 de maio de 2019

SENADOR TEM BENS BLOQUEADOS PELA LAVA JATO.

Hoje líder do governo no senado, Fernando Bezerra ambém foi ministro da Integração Nacional durante governo Dilma, em 2012 
BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou o bloqueio de R$ 258 milhões em valores e bens do líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).
A ação é parte de um bloqueio bilionário de acusados e partidos em ação de improbidade administrativa da Lava Jato, disse o Ministério Público Federal (MPF) nesta sexta-feira (24).
Os supostos crimes teriam sido cometidos entre 2010 e 2011. Bezerra Coelho, então secretário de Desenvolvimento de Pernambuco e dirigente do Porto Suape, é acusado de ter recebido mais de R$ 40,7 milhões em propina para beneficiar as empreiteiras Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa nas obras da Refinaria de Abreu e Lima.
O valor bloqueado se refere à soma deste valor com os R$ 217,9 milhões de reais apontados como dano ao patrimônio da Petrobras.

Até Eduardo Campos envolvido

A Justiça Federal de Curitiba, ao cumprir a decisão do tribunal, impôs bloqueios no valor de quase R$ 2 bilhões ao MDB, sendo R$ 1,8 bilhão ao ex-senador pelo partido Valdir Raupp; de R$ 816 milhões ao PSB; e ao espólio do ex-candidato a presidente pelo partido e ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 2014, além de outros envolvidos no caso.
No caso dos partidos, o bloqueio não deve alcançar verbas do fundo partidário - usadas para a manutenção das legendas - por serem impenhoráveis por lei.
A ação de improbidade movida pela força-tarefa da operação Lava Jato informou que foram descritos dois esquemas que desviaram verbas da Petrobras, um envolvendo contratos vinculados à diretoria de Abastecimento e outro referente ao pagamento de propina no âmbito da CPI da Petrobras em 2009.
O MDB afirmou, em nota, que a decisão do TRF-4 de bloqueio de valores do partido não se refere ao MDB Nacional, que não é parte no processo. Segundo a legenda, os diretórios estaduais do partido são financeiramente e judicialmente autônomos, pela legislação.
Procurada pela Reuters, a assessoria de imprensa de Bezerra não respondeu de imediato a um pedido de comentário, assim como a assessoria do PSB.

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