terça-feira, 14 de março de 2017

CAIXA DOIS E PROPINA PARA O STF É TUDO IGUAL

O ministro Celso de Mello (á dir),ao lado ddos colegas Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello ( centro).Seu voto contudente,indica dias difíceis para réus da Lava Jato (Foto:  ANDRESSA ANHOLETE/AFP)
No entorno da cúpula do PMDB que comanda o Senado, o senador Valdir Raupp, de Rondônia, é um personagem menos estrelado. Está sempre perto da trinca que toma decisões e dialoga com o governo, formada pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira, o ex-presidente Renan Calheiros e o líder de vários governos Romero Jucá, mas não exerce cargo de destaque. Assim, era com menos preocupação aparente que todos olhavam para o julgamento que ocorreria no Supremo Tribunal Federal na tarde da terça-feira, dia 7. Os ministros examinariam denúncia da Procuradoria-­Geral da República contra Raupp, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro por receber R$ 500 mil da empreiteira Queiroz Galvão. A amalgamar a denúncia havia depoimentos de delatores da Operação Lava Jato, segundo os quais Raupp recebera a propina, em forma de doação para sua campanha eleitoral, para apoiar a manutenção de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, por onde corria solto o petrolão e pagamentos ilegais a PT, PMDB e PP.
A prestação de contas pode constituir meio instrumental do crime de lavagem de dinheiro se os recursos financeiros doados, mesmo oficialmente, tiverem origem criminosa"

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