segunda-feira, 31 de julho de 2017

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁ ENTRE ACUSAÇÃO A TEMER E O REAJUSTE DE SALARIOS

O fim do recesso parlamentar causa impacto também na Procuradoria-Geral da República (PGR), capaz de mudar os rumos de todas as grandes investigações que tramitam no país. Com a volta dos deputados e senadores ao trabalho, o chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, precisa escolher quais denúncias terá de acelerar, já que seu mandato acaba em 17 de setembro e nem tudo o que foi iniciado na gestão dele poderá ser concluído a tempo.

Casos de combate à corrupção, como a Lava-Jato e mais denúncias contra o presidente Michel Temer, além de novas delações premiadas, como a do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), devem figurar entre as prioridades da PGR. Janot pretende deixar o mínimo de pendências para a sucessora, Raquel Dodge, cuja linha de trabalho deve ser diferente da que foi desenvolvida ao longo dos últimos quatro anos, quando o combate à corrupção teve tratamento especial.

Bater na tecla das investigações sobre desvios de dinheiro público trouxe os holofotes para a Procuradoria-Geral, cuja importância equiparou-se à do Supremo Tribunal Federal (STF). Rodrigo Janot não comenta suas estratégias, mas deixou claro que pretende prosseguir com os pedidos de investigação contra Temer, acusado pela PGR de corrupção passiva. “Enquanto houver bambu, lá vai flecha”, disse, ao ser questionado sobre o assunto. Presume-se, então, que as últimas flechadas sejam disparadas em direção ao desgastado presidente, atualmente com 5% de aprovação. As novas acusações devem tratar de obstrução da Justiça e formação de

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