sexta-feira, 27 de julho de 2018

ELEITORES DE LULA SIMPATIZAM COM BOLSONARO.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Proximidade, carisma e honestidade. Argumentos utilizados em 2002 para justificar o voto em Luiz Inácio Lula da Silva , hoje fundamenta a escolha de muitos eleitores de Jair Bolsonaro para a presidência da república. Mas se no passado a figura de uma  liderança carismática possibilitou a vitória nas urnas do Partido dos Trabalhadores (PT), hoje ela também representa a ameaça da alçada ao poder de um candidato de extrema direita com encanto peculiar.
Ao passo que o cenário político instável favorece os discursos autoritários, a insatisfação com políticos acentua a proliferação de propostas simples para problemas complexos. Trata-se de um cenário fértil para que discursos odiosos sejam utilizados como arma política por candidatos, visto o apoio às declarações controversas do  “carismático” Jair Bolsonaro quando diz que é “preconceituoso, com muito orgulho”, que o erro da ditadura militar foi “torturar e não matar” e que ainda afirmou à uma colega da Câmara dos Deputados: “não te estupro porque você não merece”

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