“Era um casal feliz”. É dessa forma que o advogado Cláudio Júnior descreve o relacionamento de Luis Felipe Manvalier, de 32 anos, e Tatiane Spitzner, de 29, que caiu da sacada do prédio em que os dois moravam em Guarapuava, no Paraná.
Tatiane não sobreviveu a queda. A Polícia Civil trata o caso como suspeita de feminicídio, que é quando a vítima é morta pelo fato de ser mulher. A pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. Luis Felipe foi detido, mas nega ter cometido o crime.
Segundo as autoridades, o suspeito recolheu o corpo de Tatiane e o levou de volta para o apartamento. Ele, então, pegou o carro dela e só foi localizado a 340 quilômetros da cidade onde moravam.
Testemunhas já ouvidas disseram que o casal não tinha histórico de brigas.
“Houve uma briga, eles voltaram para casa brigando. Houve agressão física. Os vizinhos já relataram uma briga, um pedido de socorro da moça. E depois disso ela caiu ou foi jogada”, explicou o delegado responsável pelo caso, Bruno Miranda Maciozek, segundo o G1.
Para justificar ter levado o corpo da mulher para dentro do apartamento, o suspeito se disse transtornado.
“Ele falou que pegou o corpo dela porque ele ficou transtornado com a situação, ficou comovido. Ele não deu uma explicação plausível nem racional do porquê ele pegou o corpo ali. Ele não queria deixar ela naquela situação”, disse o delegado
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