segunda-feira, 9 de setembro de 2019

CONVERSAS DE LULA E DILMA DIVULGADAS PELA LAVA JATO.

A presidenta Dilma Rousseff dá posse ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil (Foto: Agência Brasil)
Quem acompanha, mesmo de longe, a história política recente do Brasil vai se lembrar do dia 16 de março de 2016, quando milhares de pessoas foram às ruas em protesto contra a suposta tentativa do ex-presidente Lula e escapar da guilhotina da 13º Vara da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba (PR), para buscar abrigo e foro especial como ministro da Casa Civil.
A nomeação era articulada por Dilma Rousseff no auge da crise perfeita de seu governo, e só melou porque, naquele dia, o então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, retirou o sigilo de interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal entre a presidenta e seu padrinho político.
Na ligação, Dilma informava ao antecessor que estava encaminhando o termo de posse – através do (quem não se lembra?) Bessias. Foi a deixa para que, na versão oficial da história e das investigações, fosse denunciada a tentativa de blindar o ex-presidente de uma possível prisão por ordem da primeira instância

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