segunda-feira, 9 de setembro de 2019

NO 7 DE SETEMBRO O GRITO DOS EXCLUIDOS.

SÃO PAULO, SP, 07.09.2019 - GRITO EXCLUÍDOS:Faixa de protesto durante a concentração para a 25ª edição do Grito dos Excluídos, na Praça Osvaldo Cruz, zona sul de São Paulo (SP), 
 - Vestidos de preto, manifestantes de esquerda criticaram medidas do governo Jair Bolsonaro, pediram a liberdade do ex-presidente Lula e a defesa da Amazônia na marcha do Grito dos Excluídos neste sábado (7), em São Paulo.
A cor é um contraponto ao pedido do presidente Jair Bolsonaro para que a população saísse às ruas de verde e amarelo no dia da Independência.
O ato acontece tradicionalmente em paralelo aos desfiles cívico-militares do feriado. Esta é a 25ª edição.
Parte dos manifestantes pintou o rosto de verde e amarelo, como fizeram estudantes contrários ao então presidente Fernando Collor, que renunciou em 1992. Membros de movimentos estudantis, como a UNE, gritavam na marcha que "cara-pintada voltou".
Em duas faixas da Paulista, foi colocada uma faixa preta com a frase "Luto pelo Brasil".
Em São Paulo, os participantes se reuniram na praça Oswaldo Cruz, ao lado da avenida Paulista, e caminham até o Monumento às Bandeiras, próximo ao parque Ibirapuera.
Até as 11h, quando a marcha começou a se movimentar, a Polícia Militar contabilizava cerca de 2.000 participantes. Os organizadores estimaram 30.000.
Este ano, além de preto, predominava o tradicional vermelho de centrais como a CUT, sindical, e a CMP, de movimentos da esquerda.
Ao contrário do ano passado, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), principal nome da oposição a Bolsonaro, não participou do ato.
Subiram ao carro de som outros petistas de São Paulo, como o vereador Eduardo Suplicy, o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho e o deputado Paulo Teixeira.
"Esse não é o dia da Independência, mas da maior dependência do Brasil ao capital estrangeiro", disse, acrescentando que estava de preto não só pelo luto, mas para "lutar para tirar o Bolsonaro", disse Teixeira.
Já Marinho, além de pedir liberdade de Lula, preso desde abril de 2018 sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro, criticou a Lava Jato. "Fora Bolsonaro e (Sergio) Moro e (Deltan) Dallagnol na cadeia", disse o ex-prefeito.
Antes de sair, os organizadores do ato fizeram uma intervenção artística com uma maquete com plantas que representava a amazônia queimando -saía fumaça verde da maquete.
"Realizamos esse grito num momento muito dificil da conjuntura brasileira", disse o coordenador da CMP, Raimundo Bonfim, citando a situação da educação, emprego e o "desmonte generalizado das políticas públicas

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