A crítica, feita por meio de nota, é uma resposta a acusações que Janot fez contra Temer em seu livro de memórias, "Nada Menos que Tudo" (editora Planeta), escrito com a colaboração dos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin.
No livro, Janot diz que, em março de 2015, o então vice-presidente Temer e o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) pediram que ele arquivasse a primeira investigação aberta contra o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ), hoje preso no Rio de Janeiro.
Temer diz que as ocasiões em que o ex-procurador-geral esteve com ele "foram para detratar e desmoralizar os possíveis integrantes de lista tríplice para procurador-geral da República e para sugerir que nomeasse alguém fora da lista". "Não merece consideração", acrescentou.
Quando ainda estava na Procuradoria-Geral da República, Rodrigo Janot denunciou Michel Temer duas vezes, com base nas delações de executivos da J&F, dona da JBS.
Em junho de 2017, a Procuradoria acusou o ex-presidente de corrupção passiva, por supostamente ter sido o real beneficiário de uma mala com R$ 500 mil entregue pela JBS ao ex-deputado Rocha Loures. Em setembro do mesmo ano, denunciou Temer sob acusação de obstrução de Justiça e participação em organização criminosa
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