segunda-feira, 23 de setembro de 2019

GOVERNADOR DO RIO É CRITICADO POR MORTES NO ESTADO.

Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro. Foto: Bruna Prado/Getty Images
  • Ágatha estava dentro de uma Kombi no momento em que foi baleada e foi levada ao hospital, mas não resistiu.
  • Moradores afirmam que tiros partiram de PMs de unidade pacificadora; PM diz ter aberto apuração interna.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro e o governador fluminense, Wilson Witzel, têm sido criticados pela morte de Ágatha Félix, de 8 anos, atingida nas costas por um tiro de fuzil na noite de sexta-feira (20) no Complexo do Alemão, zona norte da capital fluminense.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio de sua seccional no Rio de Janeiro, lamentou o fato, e disse que “a morte de Ágatha vem se somar à estatística de 1.249 pessoas mortas pela polícia nos oito primeiros meses do ano”.
“A OAB-RJ lamenta profundamente que a média de cinco mortos por dia pela polícia seja encarada com normalidade pelo Executivo estadual e por parte da população. A normalização da barbárie é sintoma de uma sociedade doente”, disse a OAB.
Nas redes sociais, a hashtag “A culpa é do Witzel” liderou os assuntos mais comentados do Twitter durante a tarde deste sábado (21). O governador foi criticado pelo recrudescimento da força policial do RJ desde o início do seu governo, em janeiro.
Em um post nas redes sociais, o candidato derrotado às eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad (PT), chamou Witzel de “assassino” e sugeriu o impeachment do governador do RJ

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